Okay?Okay.
Hoje estreia o filme “A culpa é das estrelas”,história baseada no livro de John Green!!!
De partir o coração. Eis uma frase que define bem a adaptação da obra do escritor John Green 'A culpa é das estrelas'. Com mais de dois milhões de livros vendidos
John Green não só acertou em cheio ao escolher o gênero da narrativa de 'A culpa é das estrelas' como também teve sorte em ter o cienasta Josh Boone dirigindo a adaptação da sua obra. Assim como no livro, Hazel Grace narra a própria história desde a descoberta da doença, que aconteceu quando ela tinha apenas 13 anos.
Apesar da grande carga de emoção em cada cena, 'A culpa é das estrelas' obteve sucesso na construção do roteiro. Longe de conter sequências constrangedoras e apelativas entre o casal protagonista, a produção soube equilibrar a sensibilidade ao tratar dos diálogos relacionados à doença, além do destaque para a bela fotografia. A escolha do elenco também não fica para trás. O filme conta com Willem Dafoe ('O Homem-Aranha 1 e 2') e Lotte Verbeek ('Nothing Personal').
As palavras de Shakespeare parecem perfeitas, mas não para os
personagens de John
Green. Para ele, nem todos são responsáveis por seus próprios
sofrimentos, apenas tiveram muito, muito azar. E essa é a história de Hazel e
Augustus…
“As marcas que os seres humanos deixam são, com frequência,
cicatrizes.”
Hazel Grace – Só Hazel, por favor! – tem 16 anos e há 3 luta contra um
câncer terminal que, apesar de encolhendo, não lhe dará mais que alguns anos de
vida. Ela abandonou a escola há algum tempo e passa as tardes assistindo
America’s Next Top Model, o que não quer dizer que ela seja totalmente infeliz.
A
verdade é que Hazel há muito tempo aceitou seu destino, e a única coisa que a
deixa preocupada, magoada e, principalmente, culpada, é a forma como seus pais
precisam encarar esse grande desafio.
“Aparentemente, o mundo não é uma fábrica de realização de
desejos.”
As coisas começam a mudar em sua vida quando, por insistência da
mãe, ela vai à reunião de um grupo de apoio para jovens com câncer. Não era sua
primeira vez, claro. Já estava acostumada com o ambiente meio esquisito e o
discurso otimista, mesmo para os que não tinham mais chances… Mas era a
primeira vez de Augustus Waters.
Gus
é lindo e tem sua própria cota de sofrimento, tendo perdido uma perna por conta
do câncer. Ele é amigo de Isaac, um menino cego com quem Hazel dividia suspiros
irônicos durantes as reuniões, e acaba se aproximando da menina. E é claro que
daí nasce um relacionamento bastante real, com aspectos dramáticos e muitos
momentos fofos.
“- Talvez você queira falar de seus medos para o grupo.
- Meus medos?
- É.
- Eu tenho medo de ser esquecido.”
- Meus medos?
- É.
- Eu tenho medo de ser esquecido.”
Uma das coisas que a menina mais ama na vida é um livro chamado
“Uma Aflição Imperial”, que termina no meio de uma frase, deixando muitas
questões em aberto. Hazel sonha em descobrir o que aconteceu – só assim sua
vida poderia seguir completa. Mas o autor nunca respondeu nenhuma de suas
cartas.
“Você precisa escolher as causas pelas quais vai lutar nesse
mundo.”
Com um empurrãozinho da doença, Gus e Hazel acabam em uma
aventura meio surpreendente [e essa é a parte que achei menos crível do livro]
para encontrar Peter Van Houten, o autor. E essa é só uma das várias
reviravoltas da história, que acabou me prendendo durante cada página, até o fim.
Hazel
é forte (ou finge muito bem), preocupada com os outros mais do que consigo
mesma, com um humor ácido e ótimas doses de ironia. Gus é inteligente e muito
cativante, tornando as interações ainda mais bacanas. Sem contar o humor negro
que permeia muitas partes da narrativa.