quinta-feira, 24 de abril de 2014

Resenha do livro:
A menina que roubava livros
    


    A história se desenrola na Alemanha, no período nazista. A Morte conta que havia mantido contato direto com a menina Liesel, principal personagem do livro, em três ocasiões: na morte de seu irmão menor, quando estava para ser adotada; na morte de um piloto aéreo das forças inimigas, na presença de seu melhor amigo, Rudy; e na morte de seus pais, quando a rua em que moravam fora completamente destruída pelos bombardeios da guerra.

    No início a Morte descreve com uma singeleza que beira a candura o seu trabalho, ao relatar como levou a alma do irmão de Liesel, quando eles estavam sendo levados para a adoção, dizendo que ao descer do trem “havia uma alminha em meus braços”. Em várias passagens a Morte expressa sua incompreensão referente as diferentes atitudes humanas, indo de um extremo ao outro. Neste momento a Morte também admitiu ter cometido o erro de se distrair, deixando-se levar pela curiosidade da história da Roubadora de Livros.

    O primeiro livro, O Manual do Coveiro, ela roubara sem querer no enterro de seu irmão, aos nove anos de idade. O auxiliar de serviços funerários o deixou cair próximo ao túmulo e ela o ajuntou instintivamente, levando-o consigo. Passado o episódio da morte do irmão Liesel chega a sua nova casa, conhece seus pais adotivos, Hans e Rosa Hubermann. A mãe é muito mal educada, usando sempre palavrões, mas em compensação o pai é muito dedicado e amoroso. Começa-lhe a ensinar a ler melhor, usando o livro que ela trouxera consigo. Nas noites em que ela acordava em meio aos pesadelos com seu irmão, o pai lia e tocava acordeão, contando-lhe histórias até a madrugada.
    Esses eram os momentos mais felizes de Liesel, que com o passar do tempo percebeu o quanto a mãe Rosa também lhe amava, apesar da rudeza das palavras. Neste meio tempo a guerra começa a situação econômica se complica. O pai de Liesel não se havia filiado ao partido nazista, sendo-lhe mais difícil arrumar trabalho. Liezel ajuda a sua mãe de criação ao buscar e levar as roupas que ela lavava para as famílias mais abastadas, normalmente em companhia de seu amigo e não assumido amor Rudy. Neste meio tempo, Liesel também teve que guardar um segredo. O seu pai escondia no porão um judeu, Max, filho de um amigo que o salvara na primeira guerra. Com Max Liesel desenvolve uma relação de amizade muito forte, mas depois de um longo período ele teve que sair do seu esconderijo, porque os nazistas fariam uma vistoria nas casas. Reencontrou Max no final da guerra. O segundo livro Liesel o roubou numa fogueira na qual queimaram livros e artigos considerados contra o sistema. A guerra avançando e os clientes de Rosa começaram a dispensar-lhe o serviço.
    Um certo dia a mulher do prefeito, Ilsa, também lhe dispensou os serviços, dando-lhe um livro de presente para Liesel. Inicialmente ela o aceitou, mas depois o devolveu dizendo que não precisava de suas esmolas. Alguns dias depois retornou acompanhada de Rudy, entrou furtivamente pela janela e o roubou. Assim, sempre que ela se sentia angustiada com as situações difíceis do dia a dia ela voltava a biblioteca e levava outro livro, embora a Sra. Ilsa sempre soubesse. Os ataques da guerra começaram também a atingir a Rua Himmel, onde Liesel e Rudy moravam.


    Sempre que eram alertados todos os moradores se dirigiam a um abrigo subterrâneo, onde o medo tomava conta de crianças e adultos. Liesel começou a ler em voz alta para todos, perpetrando nela a paixão pelos livros e pelas palavras. Foi exatamente isso que lhe salvou a vida. Numa noite em que houve um ataque sem aviso prévio a rua foi completamente destruída. Seus pais, seus vizinhos e seu amado, mas nunca confessado Rudy, morreram dormindo, enquanto ela estava escrevendo no porão esta história. Quando os bombeiros chegaram encontraram uma menina de quatorze anos viva entre os escombros. A Morte que recolhia as almas por ali ficou surpresa. Ela viu a menina agarrada ao seu livro, que caiu de suas mão ao perceber que todas as pessoas que amava estavam mortas.

    A Morte sorrateiramente agarrou aquele exemplar, pois havia se distraído mais uma vez. Este livro a Morte o mostrou a Liesel, muito anos mais tarde quando a foi buscar junto a seu marido, seus filhos e netos em Sidney, na Austrália. Liesel ficou surpresa ao ver seu livro tantos anos depois e enquanto acompanhava a Morte tranquilamente, ouviu ainda o seu comentário, “Os seres humanos me assombram”.Um livro com uma linguagem simples e acessível, com um enredo ágil, fácil e envolvente, abordando a natureza humana com uma ingenuidade somente possível pela Morte.

Leia o livro online:http://lerlivrosonline.org/a-menina-que-roubava-livros/

quarta-feira, 23 de abril de 2014

   
Feliz dia internacional  do livro!!!


    O Dia Internacional do Livro teve a sua origem na Catalunha, uma região da Espanha.
    A data começou a ser celebrada em 05 de Abril 1926, em comemoração ao nascimento de Miguel de Cervantes, escritor espanhol. O escritor e editor valenciano, estabelecido em Barcelona, Vicent Clavel Andrés, propôs este dia para a Câmara Oficial do Livro de Barcelona.
    Em 6 de fevereiro de 1926, o governo espanhol, presidido por Miguel Primo de Rivera, aceitou a data e o rei Alfonso XIII assinou o decreto real que instituiu a Festa do Livro Espanhol.
    No ano de 1930, a data comemorativa foi trasladada para 23 de abril, dia do falecimento de Cervantes.
    Mais tarde, em 1995, a UNESCO instituiu 23 de abril como o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, em virtude de a 23 de abril se assinalar o falecimento de outros escritores, como Josep Pla, escritor catalão, e William Shakespeare, dramaturgo inglês.
    No caso do escritor inglês, tal data não é precisa, pois que em Inglaterra, naquele tempo, ainda utilizava o calendário juliano, pelo que havia uma diferença de 10 dias apara o calendário gregoriano usado em Espanha. Assim Shakespeare faleceu efetivamente 10 dias depois de Cervantes.


segunda-feira, 21 de abril de 2014

Procura-se Aslam!
Ao ficar sumido por 100 anos, onde Aslam se meteu?




            Por: Helena Fontes

“Ao roubar o trono de Nárnia, Jadis (feiticeira branca), justificando o feito com o argumento de ser uma Filha de Eva e descendente dos Gigantes do Norte, governa Nárnia por 100 anos. Ao longo deste reinado, Aslam sumiu. Mas por onde ele andou?”

No livro (e também no filme), Aslam só reapareceria quando os dois filhos de Adão e as duas filhas de Eva fossem a Nárnia. Porém, em momento algum disseram o local em que Aslam permaneceu durante os 100 anos.

Nós, do blog Apaixonadas por palavras, pesquisamos a fundo todos os lugares nos arredores de Nárnia e descobrimos locais possíveis e impossíveis para a morada do poderoso leão.

Lugares possíveis:
Cair Paravel: castelo onde os reis de Nárnia governam. Porém, seria muito fácil de ser encontrado por seus súditos e até mesmo pela feiticeira.

Durne: a maior das Ilhas Solitárias. Um bom local, porém, solitária até demais.

Monte Aslam: local construído ao longo dos anos ao redor da Mesa de Pedra. Por ser de Aslam pode até parecer seguro, mas é muito óbvio. Além disso, as cavernas de lá são úmidas.

Lugares impossíveis:

Ilha Água da Morte: seu lago transforma em ouro legítimo tudo o que nele cair. Mesmo para o poderoso leão seria perigoso. Já pensou se ele vira uma estátua de ouro?

Mesa de pedra: local onde Aslam é sacrificado pela Feiticeira Branca, no lugar de Edmundo. Como já diz o nome, é uma mesa, e o local é aberto. Imagine se chovesse!

Rio Ruidoso: demarca a fronteira entre Nárnia e o Norte, terra dos gigantes. Como foi falado no início da reportagem, a feiticeira branca é descendente de gigantes. E se ela for a mais boazinha da espécie? Imagine o que eles poderiam fazer com o Aslam.

Enfim, chegamos à conclusão de que o lugar mais indicado é o País de Aslam, local para onde Aslam leva tudo o que seleciona no final do mundo de Nárnia. É lá que os selecionados encontram seus antepassados e onde nenhuma feiticeira metida a besta poderia mandar e desmandar e o poderoso leão poderia reinar em paz.

A aparição do Papai Noel em Nárnia


Papai Noel da um susto em Lucia, Susana e Pedro ao chegar a Nárnia, mas também traz presentes.


            Por: Maissa Vicente

“Quando Lucia, Susana e Pedro fogem da casa do castor eles se escondem até os soldados da feiticeira saírem, quando eles saem dão de cara com o Papai Noel que da alguns presentes para eles.”

Quando Lucia, Susana e Pedro recebem os presentes ficam surpresos ao ver que não são brinquedos e sim armas brancas de guerra. Mas eles sabem que iram precisar dessas armas para usar contra a feiticeira e seus aliados, e ficam gratos pelo presente.
O suco da flor de fogo foi dado a Lucia. Um arco e uma trompazinha para Susana. Uma espada grande de prata para Pedro. Edmundo não ganhou presente por que ele estava no castelo da Feiticeira.
O suco da flor de fogo de Lucia cresce nas montanhas do sol, e que pode curar qualquer ferida, e também acabou salvando  a vida de Aslam.
O arco de Susana é um arco medieval parecido com o modelo Huno e assimétrico inteiriço além de ser  curvado, e também uma aljava cheia de setas e uma trompazinha de marfim. Foi inventado na Ásia central e levado para a Europa pelos Hunos. Sua simetria permite que ele seja pratico em qualquer tamanha.
A espada de Pedro é medieval também, mas não conseguimos achar o modelo, mas sabemos um pouco sobre ela, à espada é formada basicamente por uma lamina de metal com gumes nos dois lados, essa lamina e fixada a um cabo feito de metal.

“No Seu mundo tenho outro nome”
          A história do sacrifício de Aslam é a mesma de Jesus Cristo?

Por: Sandy Santos Costa                                               

“Aslam sacrifica-se no lugar de Edmundo Pevensie para livrá-lo da morte, o que assemelha-se com o sacrifício de Jesus no Calvário para nos libertar da morte .”

Aslam é um leão muito respeitado em Nárnia, que faz um papel semelhante ao de Jesus Cristo. Segundo muitos leitores e cristãos, Aslam é uma alegoria para Jesus, pois os valores e atos praticados por Aslam são semelhantes ao de Cristo. Refere-se à Aslam também como filho do Imperador de Além Mar, este que faria o papel de Deus, reforçando o papel de Aslam como Cristo. Em O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, Aslam sacrifica-se no lugar de Edmundo Pevensie para livrá-lo da morte, o que assemelha-se com o sacrifício de Jesus no Calvário para nos libertar da morte .

Outra possível referência cristã é a sua transfiguração em cordeiro no livro A viagem do Peregrino da Alvorada, também uma referência a Jesus Cristo, como descrito em Apocalipse 7:10: "Salvação ao nosso Deus, que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro". Curiosamente essa forma se mostra no País de Aslam, com o qual podemos estabelecer um paralelo com o Paraíso, onde Jesus é constantemente declarado como "o Cordeiro", conforme é descrito no Apocalipse. Em  uma passagem do filme, Aslam diz: "No seu mundo tenho outro nome, você precisa aprender a me reconhecer lá" , interpretando de uma maneira cristã, o leão estaria se referindo a Jesus Cristo.

Quase sempre o que Aslam faz ou diz ao longo das histórias, possui paralelos cristãos. Aslam é um personagem diferente para muitos, mas Lewis, que também era escritor de teologia, mostrou, pelas semelhanças e imagens usadas, que quis apresentar aos seus leitores aquele mesmo personagem que tanto intriga nosso mundo.

Então "As crônicas de Nárnia" é realmente um filme cristão? Sim. Levando em conta a religião do autor e a comparação com a bíblia, podemos dizer que é uma representação cristã, porém, de uma forma muito sutil.  Seria Nárnia o "céu"?  Talvez, mas independente da sua religião, do seu Deus, aprenda a reconhecer Aslam na Terra, e você chegará aos céus, ou em Nárnia, quem sabe.


domingo, 20 de abril de 2014

Resenha do livro:

“As Crônicas de Nárnia, O leão, a feiticeira e o guarda-roupa”.

     Fugindo da guerra, quatro crianças se instalam em um imenso casarão de um senhor já bem velho. Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia ficam todos os dias desvendando os mistérios daquele lugar. Então, um belo dia, quando estavam olhando todos os cômodos, Lúcia, a mais nova, encontra um guarda-roupa solitário em uma sala vazia. Ela resolve entrar ali, porém acaba se vendo em um outro mundo, frio e escuro.
Lá ela conhece o Sr. Tumnus, um fauno muito gentil. Ao saber que ela é uma Filha de Eva, ele a convida para tomar um chá. Na verdade, ele tinha ordens da Feiticeira Branca para entregar qualquer Filho de Adão ou Filha de Eva que aparecesse por ali, mas  não teve coragem e leva Lucia de volta para o guarda-roupa.  

    Quando ela volta para seu próprio mundo percebe que o tempo decorrida na terra mágica, Nárnia, é diferente de nosso mundo e ao contar tudo para seus irmãos nenhum deles acredita e acha que ela está inventando. Porém quando  ela volta a Nárnia,  Edmundo a segue. É quando ele encontra a Feiticeira, que  lhe da um manjar-turco (que  estava enfeitiçado), mas ele só ganharia mais desde que levasse seus irmãos até ela.

    Quando Edmundo volta para casa, ele planeja como levar seus irmãos  para Nárnia, até que um  dia todos os irmãos  entram em Nárnia. Ao chegar em Nárnia, eles foram  procurar o Sr. Tumnus. Lucia fica sabendo pelo Sr. e Sra. Castor, que ele foi levado pela Feiticeira por não a ter entregue. E eles tomam também conhecimento de uma antiga profecia, que provavelmente se referia  a eles:
"Quando a carne de Adão,
Quando o osso de Adão,
Em Cair Paravel,
No trono sentar,
Então há de chegar,
Ao fim a aflição."

    E quando isso acontecer, Aslam (o criador de Nárnia e responsável pela criação das criaturas fantásticas que habitam em Nárnia) irá retornar e salvar todos os habitantes dessa terra magica

"O mal será bem quando Aslam chegar,
Ao seu rugido, a dor fugirá,
Nos seus dentes, o inverno morrerá,
Na sua juba, a flor há de voltar."
    
    Com muitas dificuldades e com  ajuda de Aslam,eles  conseguem derrotar a feiticeira! 
Assim, Lúcia, Edmundo, Susana e Pedro se tornaram reis e rainhas de Nárnia. 
    Passado um tempo, os irmãos já não eram mais crianças e sim adultos. Passando pelos campos de Nárnia eles  encontraram um lugar que lhes parecerá familiar, continuaram andando e abriram uma porta: todos caíram no chão e voltaram a ser crianças! Ou seja, voltaram para casa!

sábado, 19 de abril de 2014

Apaixonadas por Palavras

    Em nossa primeira postagem, iremos explicar o motivo pelo qual escolhemos o nome do blog. Na verdade o titulo em si é de um livro chamado “Apaixonada por palavras” escrito por Paula Pimenta, é um livro de 50 crônicas sobre a vida da escritora.
     Ao lermos esse livro tivemos a certeza de que esse seria o nome perfeito para o nosso blog.Porém tivemos que colocar o nome no plural, pois somos em cinco garotas: Beatriz Dias,Helena Fontes,Hellen Neres,Maissa Vicente e Sandy Santos.(se vocês preferirem podem chamar a gente de Helesanbimalena).





    ''Apaixonada por palavras. Assim sou eu, assim sempre fui, até onde consigo recordar. Muito antes de aprender a ler eu já folheava livros e revistas, sonhando em desvendar aquelas letras agrupadas, em descobrir o significado daquele papel que passava diante dos meus olhos. E quando comecei a ler, nunca mais parei.''

(Paula Pimenta)



Esperamos que vocês continuem seguindo o nosso blog.Ah e é claro que gostem!

(não se esqueçam de deixar seu comentário,sua opinião é muito importante)